Ascensão da economia norte-americana exige mão de obra qualificada; 84% dos CFOs enfrentam dificuldades para atrair e reter talentos
O desemprego no Brasil fechou o ano de 2023 em 7,8%, a menor taxa desde 2014. Ainda assim, o número representa 16.7 milhões de desempregados. Enquanto isso, nos Estados Unidos, a taxa caiu para 3,7% no ano passado, rendendo ao país a classificação de “pleno emprego”. De acordo com uma pesquisa encomendada pela Avalara, empresa de software de automação fiscal, 84% dos diretores financeiros (CFOs) nos Estados Unidos e no Reino Unido enfrentam dificuldades para atrair e reter talentos em suas equipes de contabilidade e finanças, o que abre uma oportunidade para imigrantes – inclusive brasileiros.
“Os Estados Unidos são a maior economia do mundo, com um Produto Interno Bruto (PIB) estimado em US$ 26,95 trilhões. O país absorve toda mão de obra disponível. Isso gera uma concorrência entre os empregadores, que disputam funcionários bons e qualificados”, esclarece o advogado Gustavo Rene Nicolau, fundador do Green Card US, escritório de advocacia especializado em imigração.
Oportunidades
De acordo com dados recentes do Departamento de Imigração Americano, existe uma necessidade de importar profissionais qualificados, sobretudo nas áreas de ciências, saúde, tecnologia, engenharia e matemática. E com o crescimento econômico acima da previsão do mercado financeiro, “a urgência é ainda maior”, afirma Nicolau.
O PIB do estado da Califórnia (US$ 3,5 trilhões) e do estado de Nova York (média de US$ 2,2 trilhões) superam sozinhos o PIB do Brasil inteiro, que hoje é de aproximadamente US$ 1,6 trilhão. Para atender à demanda de manutenção e crescimento, segundo o advogado, nascem oportunidades de trabalho.
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